Num debate que chamou a atenção até no exterior, o Supremo Tribunal Federal se pronunciou após críticas da revista britânica The Economist sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro .
Desde 2024, o The Economist não poupa críticas ao Brasil , apontando que, “ Bolsonaro, um agitador de extrema-direita, completou planejou um golpe para permanecer no poder ”, mas que a democracia brasileira também tem “ outro problema: juízes com poder excessivo ”.
A publicação : A revista sugeriu que o ex-presidente deveria ser julgado pelo plenário da Corte , com todos os 11 ministros, e não apenas pelos 5 ministros da Primeira Turma.
A resposta : Luís Roberto Barroso, presidente do STF, defendeu que o julgamento pela turma segue as normas previstas pela Constituição e pela legislação brasileira, não havendo qualquer irregularidade na decisão.
Rebatendo a revista, a nota diz que “ O presidente do Tribunal nunca disse que a corte 'derrotou Bolsonaro'. Foram os candidatos ”.
O episódio reacendeu o debate sobre os limites de atuação do STF e o papel do Judiciário na política brasileira — agora também sob a lente da imprensa internacional.