🚨 Reforma Administrativa é Suspensa em Campos dos Goytacazes

Decisão surpreende servidores e movimenta cenário político local

Campos dos Goytacazes (RJ) – Em uma reviravolta inesperada, a Prefeitura de Campos dos Goytacazes anunciou nesta terça-feira (28) a suspensão temporária da Reforma Administrativa que estava prevista para ser implementada ainda neste semestre. A decisão foi comunicada oficialmente durante uma coletiva de imprensa no Centro Administrativo José Alves de Azevedo (Cesec) e já gera grande repercussão entre servidores, sindicatos e lideranças políticas do município.

Segundo nota divulgada pela assessoria do governo municipal, a suspensão tem como objetivo "ampliar o diálogo com a sociedade civil, garantir maior transparência no processo e ouvir as propostas das categorias diretamente afetadas pelas mudanças".

📌 Entenda o que está em jogo:

A Reforma Administrativa proposta visava reestruturar diversas secretarias, fundações e autarquias da administração pública, com a promessa de redução de gastos, maior eficiência na gestão pública e enxugamento da máquina administrativa. No entanto, sindicatos alegam que as mudanças poderiam resultar em extinção de cargos, remanejamento de servidores, e enfraquecimento de serviços públicos essenciais.

🗣️ Reações imediatas

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Siprosep), Maria Helena dos Santos, comemorou a suspensão:

"Essa é uma vitória da mobilização. Estamos abertos ao diálogo, mas jamais aceitaremos medidas que prejudiquem os direitos dos trabalhadores."

Já o vereador Rogério Matoso, da oposição, cobrou mais clareza nas decisões:

"A prefeitura não pode continuar agindo por decreto e recuar só quando pressionada. É preciso planejamento e transparência."

📆 Próximos passos

O prefeito Wladimir Garotinho afirmou que uma nova proposta poderá ser apresentada nos próximos meses, “após ampla escuta com a população e setores técnicos da administração”. Ainda não há um cronograma definido para a retomada do debate na Câmara Municipal.

Enquanto isso, servidores seguem atentos e mobilizados, temendo que a proposta retorne com poucas alterações. Movimentos sociais e sindicatos já marcaram uma nova assembleia geral para a próxima semana.