🚐 Transporte Alternativo em Crise: Vans Podem Parar a Qualquer Momento
Os permissionários do transporte alternativo de Campos dos Goytacazes estão enfrentando mais um momento crítico. Os motoristas do Setor C anunciaram a possibilidade de paralisação total das atividades por conta de não repasse do subsídio de óleo diesel por parte da Prefeitura.
Segundo os profissionais do setor, a situação chegou ao limite. Sem o subsídio, que é fundamental para equilibrar os custos com combustível, muitos permissionários alegam que estão circulando com prejuízo. "Não dá mais para sustentar. Estamos pagando para trabalhar", desabafou um dos representantes da categoria.
A paralisação, caso ocorra, pode afetar diretamente a vida de centenas de passageiros que dependem do transporte diário alternativo — especialmente moradores de bairros mais afastados que não são atendidos com frequência por linhas regulares de ônibus.
O Setor C abrange diversas regiões importantes do município e, segundo os permissionários, muitos já estão parando por falta de condições mínimas de rodagem. A população, por sua vez, começa a se mobilizar nas redes sociais cobrando da Prefeitura uma resposta urgente.
Os moradores enfrentam um verdadeiro colapso na mobilidade urbana local. Trabalhadores, estudantes e idosos que dependem das vans se sentem abandonados. A Prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação.
Enquanto isso, a incerteza cresce — e o transporte alternativo, que há anos ajuda a sustentar a mobilidade urbana de Campos, corre o risco de parar completamente.

🚐 Transporte Alternativo é a Última Esperança em Regiões Esquecidas de Campos
O transporte público em Campos dos Goytacazes vive um verdadeiro colapso silencioso. Enquanto os permissionários do transporte alternativo ameaçam parar pela falta de repasse do subsídio de óleo diesel por parte da Prefeitura, a população sofre com o abandono das linhas regulares de ônibus — principalmente nos bairros mais distantes do Centro.
Os motoristas do Setor C, que atendem uma parte expressiva da cidade, alertam: se a situação não mudar, a paralisação é progressiva. "Estamos sustentando esse sistema com sacrifícios. Sem o diesel subsidiado, não dá mais. A Prefeitura nos prometeu, mas até agora, nada", relatou um dos motoristas.
Mas o problema é ainda mais profundo.
Hoje, quem mora em locais como Lagoa de Cima, Morro do Coco, Farol de São Thomé, Santa Cruz, Espinho e tantos outros distritos e bairros afastados, conta apenas com o transporte alternativo — muitas vezes feito por vans, carros de lotação ou até motos. O serviço de ônibus, que deveria ser essencial, simplesmente não passa mais com regularidade nessas regiões.
Além disso, rotas importantes e urbanas como Nova Brasília – Centro, Pecuária – Centro e Parque Esplanada – Centro também foram deixadas de lado pelas linhas tradicionais. Hoje, só quem garante o mínimo de circulação nessas áreas são as vans — e agora elas também podem parar.
📢 Relatórios da População
Moradores se sentem abandonados. Uma dona de casa do Parque Esplanada relatou: “Antes passavam dois ônibus aqui por hora. Agora não passa mais nenhum. Se a van parar, não tem como ir ao médico nem levar meus filhos pra escola.”
Em Lagoa de Cima, a situação é ainda mais grave: "Tem dia que não passa nada. Só consigo vir para o Centro se pedir carona ou pagar caro em transporte alternativo, e agora querem parar?", desabafou um pescador da região.
⚠️ Um Sistema que Agoniza
Com o alto preço dos combustíveis e a falta de incentivo por parte do poder público, o transporte em Campos está literalmente nas mãos de poucos trabalhadores. Enquanto isso, quem precisa sair de casa cedo para trabalhar ou estudar já não tem garantia de que conseguirá chegar ao destino.
O colapso já não é previsão — é realidade.
A Prefeitura ainda não se pronunciou sobre o subsídio atrasado. Enquanto isso, a cidade segue se movimentando com improviso, insegurança e abandono no que deveria ser um direito básico: o transporte público.