🚨 Abandono escancarado em Campos dos Goytacazes: Venda Nova, Campo Novo e Valeta clamam por socorro!
Comunidades vivem sem acesso digno, infraestrutura básica e atenção do poder público – população denuncia o esquecimento e exige ação imediata
As localidades de Venda Nova, Campo Novo e Valeta, em Campos dos Goytacazes (RJ), estão sofrendo com o descaso e a ausência quase total do poder público. As denúncias se acumulam: estradas intransitáveis, falta de creches, escolas, postos de saúde e nenhum incentivo para o desenvolvimento sustentável.
Os moradores convivem com o abandono há anos e estão cansados de promessas não cumpridas. Os relatos são fortes e revelam a realidade dura no dia a dia dessas comunidades.
"Aqui a gente se sente esquecido. Quando chove, os ônibus não entram, ambulância não passa. Quem precisa de atendimento médico tem que andar no barro até conseguir uma carona", desabafa Ana Cláudia, moradora de Venda Nova há mais de 15 anos.
"Meu filho precisa estudar, mas a escola mais próxima fica longe e sem transporte escolar regular. A gente acaba tendo que improvisar ou deixar a criança em casa", conta José Antônio, morador de Campo Novo.
Na Valeta, a situação é ainda mais crítica. Falta tudo: desde assistência médica até oportunidades de geração de renda.
"Aqui não temos nada. Não tem um posto de saúde, não tem um projeto social, não tem um investimento que incentive a gente a continuar aqui. É como se não existíssemos para o poder público", denuncia Maria das Dores, liderança comunitária da região.
Recentemente, o vereador Kassiano Tavares, o mais votado nas eleições de 2024 com 5.790 votos, também se manifestou sobre a situação nessas localidades. Durante uma sessão na Câmara Municipal, Kassiano destacou a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura e serviços básicos em Venda Nova, Campo Novo e Valeta.
População pede respeito e dignidade
Os moradores de Venda Nova, Campo Novo e Valeta não pedem luxo, apenas respeito e o básico: estradas transitáveis, creches, escolas, postos de saúde e políticas públicas que incentivem o desenvolvimento sustentável. Enquanto isso não acontece, seguem vivendo à margem, resistindo e lutando para serem ouvidos.
"A única coisa que chega com frequência aqui é a conta de luz. De resto, é tudo na luta", ironiza uma moradora da Valeta.
