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CLÁUDIO CASTRO NÃO VAI MAIS APOIAR RODRIGO BACELLAR

 


FIM DA DOBRADINHA! SERÁ?

O governador Cláudio Castro (PL) está se afastando politicamente do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), que é pré-candidato ao governo do estado em 2026. Recentemente, Castro evitou declarar apoio a Bacellar, dizendo que a discussão sobre candidaturas só será feita no próximo ano. Embora anteriormente Castro apoiasse Bacellar, nos bastidores a relação entre eles tem se esfriado, especialmente depois da exoneração do ex-secretário de Transportes Washington Reis, uma decisão que Bacellar tomou enquanto estava como governador interino e que gerou tensão política. Esse afastamento político enfraquece o canal de diálogo entre eles e pode impactar a influência da Alerj no governo.

Além disso, a crise política se agravou quando o ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou que não apoiará nem Cláudio Castro para o Senado, nem Rodrigo Bacellar para o governo do estado em 2026. A decisão de Bolsonaro está ligada à exoneração de Washington Reis, aliado forte de Bolsonaro, e ao rompimento na base bolsonarista do Rio de Janeiro. Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente, também manifestou insatisfação e cortou diálogo com Castro e Bacellar, acentuando o distanciamento entre eles.

Portanto, Cláudio Castro não apenas recuou no apoio explícito a Rodrigo Bacellar, mas a base política que o apoiava sofreu uma ruptura com a saída do apoio de Jair Bolsonaro e seu grupo, o que deixa o cenário para as eleições de 2026 mais incerto para ambos.

Quais são as razões modernas para Cláudio Castro deixar de apoiar Rodrigo Bacellar?

As razões modernas para Cláudio Castro deixar de apoiar Rodrigo Bacellar estão ligadas principalmente a uma crise política e disputa por protagonismo dentro do grupo político que ambos fazem parte, em meio à preparação para as eleições de 2026 no Rio de Janeiro. Os principais pontos são:

A demissão do secretário estadual de Transportes, Washington Reis, feita por Bacellar enquanto governava interinamente, sem consulta a Castro, gerou forte desgaste entre os dois. Castro considerou o ato "desrespeitoso" e "intempestivo", mesmo que tenha de interromper a exoneração diante da pressão política.

A saída do vice-governador Thiago Pampolha para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) fez de Bacellar o primeiro da linha sucessória, criando uma disputa explícita pelo protagonismo no governo estadual e na sucessão de 2026.

Bacellar tem pressão para que Castro deixe o governo antecipadamente para assumir a carga e ganhar visibilidade para a eleição. Castro, porém, contrariado, tenta resistir a essa pressão, sabendo que isso pode enfraquecer sua posição política e suas chances eleitorais futuras.

O desgaste político de Castro, aliado à decisão de Bolsonaro de não apoiá-lo para o Senado nem apoiar Bacellar para o governo, enfraqueceu ainda mais o governador. Isso faz com que ele avalie sua estratégia política de forma diferente da que tinha anteriormente, quando apoiou Bacellar publicamente.

Politicamente, a relação entre os dois é em um momento de neutralidade forçada, com canais de diálogo vazios e com aliados evitando posicionamentos claros. Essa situação prejudica a progressão da política de base no Estado.

Em resumo, a mudança no apoio de Cláudio Castro a Rodrigo Bacellar reflete uma disputa interna por poder, desgaste político, decisões impopulares no governo interino de Bacellar e a falta de unidade na base bolsonarista no Rio de Janeiro às vésperas das eleições estaduais e federais de 2026. Essa conjuntura fez com que Castro evitasse declarar apoio aberto a Bacellar e adotasse uma postura mais estratégica e cautelosa na relação à sucessão do governo.


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