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Libertadores: Argentina supera Brasil em clubes nas quartas após sete anos

A hegemonia brasileira na Copa Libertadores sofreu um abalo em 2025. Pela primeira vez desde 2018, a Argentina terá mais representantes do que o Brasil nas quartas de final da competição. O feito encerra uma sequência de sete anos em que os clubes brasileiros dominaram a fase decisiva, consolidando a imagem de principal potência do futebol sul-americano.

Dos oito classificados, quatro são argentinos, três brasileiros e um paraguaio. O equilíbrio histórico volta a pesar a favor da Argentina, país que soma 25 títulos na competição contra 23 do Brasil. Entre os classificados estão gigantes tradicionais como Boca Juniors e River Plate, além de equipes que voltam a ganhar protagonismo no cenário continental.

Já os clubes brasileiros, que nos últimos anos protagonizaram finais nacionais e estabeleceram hegemonia, não conseguiram repetir o mesmo desempenho em 2025. A queda precoce de favoritos como Flamengo e Palmeiras simboliza a mudança de forças. Restaram apenas três representantes para tentar manter a tradição recente de finais consecutivas com clubes do país.

O cenário atual reforça a rivalidade histórica entre Brasil e Argentina no futebol sul-americano. Nos últimos anos, os clubes brasileiros dominaram graças ao poder financeiro, à manutenção de elencos competitivos e à força de seus estádios lotados. Agora, os argentinos mostram reação, mesclando tradição, competitividade e a sempre presente mística da Libertadores.

Com quatro clubes vivos na disputa, a Argentina volta a sonhar com uma conquista que não acontece desde 2018, quando o River Plate levantou a taça. Já o Brasil busca manter sua supremacia recente, tendo vencido cinco das últimas seis edições.

As quartas de final prometem jogos intensos, recheados de rivalidade, pressão e clima de decisão. Mais do que nunca, a Libertadores reafirma sua essência: imprevisível, vibrante e marcada pelo duelo eterno entre Brasil e Argentina.


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