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O ROMBO BILIONÁRIO
A invasão aos sistemas da Sinqia , gigante brasileira de tecnologia bancária, pode se consolidar como um dos maiores ataques cibernéticos já registrados no país.
O episódio, ocorrido na última sexta-feira, foi comprovado em um rombo estimado em R$ 670 milhões, com maior impacto nas operações do HSBC e da fintech Artta.
IMPACTO AMPLIFICADO
Apesar dos números iniciais, especialistas avaliam que o prejuízo envolvido na Sinqia pode ultrapassar R$ 1 bilhão, atingindo pelo menos 20 instituições financeiras em todo o Brasil.
MODUS OPERANDI DOS CRIMINOSOS
Os invasores utilizaram o acesso da Sinqia , que funciona como interação entre bancos e fintechs, como porta de entrada para o sistema.
O dinheiro foi pulverizado em empresas de fachada, de baixa entrega, por meio de transferências via Pix.
CONTEXTO E COMPARAÇÕES
A situação remete ao ataque contra a C&M Software, em junho, que também ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão. A diferença é que, nesta ocasião, parte do valor foi convertido em criptomoedas.
No caso da Sinqia , os recursos são direcionados ao sistema bancário tradicional, o que aumenta as chances de rastreamento pelas autoridades.
CENÁRIO GERAL DE CIBERCRIMES
Dados apontam que crimes digitais investigados pela Polícia Federal cresceram nove vezes nos últimos cinco anos.
Ao mesmo tempo, o Pix já reúne mais de 160 milhões de usuários, o que amplia o alcance de fraudes e ataques cibernéticos em larga escala.
