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 | (Imagem: Universal Pictures) |
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Nos últimos anos, o mundo do cinema tem dependido mais de remakes, sequências e spin-offs. Mas, agora, Hollywood parece ter simplificado de vez : “Nem precisa refazer… É só replicar o próprio filme nas telonas de novo, e pronto”. Sim, simples assim. |
Titanic foi relançado nos cinemas em 2023, quando fez 25 anos. Cisne Negro, Tubarão, Apollo 13, Toy Story , o musical Hamilton e os dois filmes do Batman de Tim Burton foram relançados em setembro. Avatar 2: O caminho da água voltou às telonas nesta semana… Apenas três anos depois do lançamento.
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Espere por ainda mais. Só a Universal tem pelo menos 12 relançamentos planejados ainda para este ano. Tinha sido 4 no ano passado e 2 em 2023. |
A posição por trás é de que o cinema deixou de ser apenas “assistir a um novo filme” e virou uma experiência. A reprise de Mágico de Oz — de 1939 — na Esfera faturando US$ 2 milhões por dia é a prova disso . |
O movimento faz algum sentido enquanto negócio: Pense que o custo já foi todo alocado, sendo possível aumentar a receita sem novos investimentos. Além disso, com cada vez menos lançamentos, os cinemas ficam mais vazios, abrindo brechas e até demandando por reprises.
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Já enquanto a arte do cinema em si… A maior dependência de remakes, sequência, spin-offs e reprises parece ser um sinal de que a criatividade de Hollywood e da indústria tem se esgotado, ou pelo menos tem tido mais dificuldade de vingar como em outras épocas.
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