COLUNA "A VOZ DE CAMPOS RJ" –
Uma imagem que se repete há anos atrás ao chocar: pacientes em macas nos corredores, acompanhantes sentados no chão, olhares cansados e um silêncio que grita por socorro. O Hospital Ferreira Machado, principal referência em emergência em Campos dos Goytacazes, infectou novamente o colapso que tanto se prometeu combater
Nesta semana, a cena de pessoas aguardando atendimento por horas em meio ao abertura, sem privacidade e em condições completamente insalubres, chamou a atenção de todos que passaram pela unidade. A superlotação, somada à falta de estrutura e recursos humanos, expõe uma ferida aberta no sistema de saúde pública do município.
Não se trata apenas de números ou de estatísticas — trata-se de vidas humanas, de cidadãos que, no seu momento mais frágil, encontram portas escancaradas para o abandono. Familiares dizem que esperam que ultrapassem 12 horas, pacientes sem acesso rápido aos exames, e profissionais sobrecarregados tentando fazer o impossível com o mínimo.
O que falta? Gestão, prioridade e respeito. O que sobra? Indignação, dor e promessas vazias.
É urgente que o poder público encare uma situação como prioridade absoluta. A saúde de Campos dos Goytacazes não pode continuar sendo empurrada com a barriga enquanto famílias e vidas estão colocadas em risco.
A população não pede luxo — pede dignidade. A crise no Ferreira Machado não é apenas um problema de hoje, é um reflexo de anos de descaso. E cada dia sem ação é mais um capítulo de sofrimento anunciado.
A sociedade cobra respostas. Cobra soluções. Cobra, acima de tudo, respeito.
Isso era de se esperar. A cidade entregue a essa família, há anos, não podia dar em outra coisa!! Esperar o quê????
ResponderExcluirTivemos a chance de mudar, mas CAMPISTA ,gosta de sofrer, ser humilhado, etc, etc.